Fotografia: Miana Ançã
Descendo as escadas a pares.
Corro.
Fujo para onde a cabeça me levar.
Sem rumo. Apenas sentir.
O vento espalha-se
Enregela o interior do corpo.
Não paro. A ansiedade está por dentro,
Invade-me com o sentimento
De culpa. Depois da noite bem passada,
A teu lado. Repressão.
Enfrentar a humanidade julgadora.
O povo. A população.
Está a chegar a hora
De tudo terminar.
Os raios de sol apagam
O peso da consciência.
O dia passa entre os dedos;
Olhando para o chão,
Onde o sentido, a depressão.
Se esvai com a lua.
Não há muito mais a dizer.
Tu és minha. Eu sou tua.
12.12.2007
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